19 maio 2007

Novo CD de EDUARDA FADINI


Show de pré-lançamento do CD em homenagem ao compositor

Lupicínio Rodrigues
Casa da Gávea dia 24 de maio às 21:00h, quinta-feira

No repertório do novo CD de EDUARDA FADINI
Que será lançado pela Lumiar no segundo semestre
Eduarda: “É um grande prazer cantar as músicas desse mestre da Música Popular Brasileira. Sua obra é vastíssima e está sendo muito difícil definir qual o repertório final de apenas um CD. Os grandes sucessos como Nunca, Esses moços, Nervos de Aço estarão ao lado de pérolas menos conhecidas do grande público, como Aves daninhas e Um favor. Esse show é muito importante para mim e para os músicos, pois entraremos em estúdio em seguida e queremos estar quentes, para que o CD tenha a vibração de um show ao vivo. Por isso venham todos, participar desse momento importante de criação e ouvir em primeira mão o CD!”


Lupicínio Rodrigues nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na Ilhota, um bairro pobre da cidade. Corria o dia 16 de setembro de 1914. Chovia tanto que o córrego próximo da sua casa inundou. A parteira foi obrigada a chegar lá de barco. Lupicínio Rodrigues foi o quarto filho – o primeiro homem – de uma série de 21 que seus pais, Francisco e Abigail, teriam.

Seu Francisco era funcionário público. Admirador de gente letrada, mandou o filho para a escola logo aos cinco anos de idade. O menino se distraía muito cantando na sala de aula. Por isso teve que parar os estudos, só os retomando dois anos depois. Cursou o primário e o ginasial (correspondentes ao atual primeiro grau). Enquanto estudava, trabalhou como aprendiz de mecânico. Seu primeiro emprego foi na companhia de bondes de Porto Alegre.

Aos catorze anos, ele compôs sua primeira música, "Carnaval", para um cordão chamado Prediletos. Precocemente, já estava adotando a boemia, regada a bebidas e serenatas. O pai não gostou e o obrigou a se alistar no Exército, aos quinze anos, como "voluntário".Em 1933, ele foi transferido para Santa Maria, cidade do interior do estado, e promovido a cabo. Lá, conheceu a mulata Iná, que se tornaria uma grande musa inspiradora de sua obra. A relação chegou ao noivado, durando cinco anos. Acabou porque a família da moça não aceitou a vida boêmia que Lupicínio levava.

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