Paulo Gustavo já foi visto por mais de 100 mil pessoas com
"Minha Mãe é uma Peça"
Paulo Gustavo confessa que ficou tenso quando levou seu monólogo ‘Minha Mãe é uma Peça’ para o Teatro Leblon em janeiro. A comédia já era um sucesso incontestável, mas a preocupação do autor e ator do espetáculo até fazia um certo sentido. “Podia falar, sem tirar onda, que nunca tive a platéia vazia no Cândido Mendes. Mas estava saindo de um teatro de 120 lugares com ingressos a R$ 20 para um com 480 lugares e ingressos a R$ 50. Foi uma mudança brusca”, explica o ator, que surpreendeu-se mais uma vez com o poder de fogo do espetáculo: já foi visto por mais de 100 mil pessoas.
Formado na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), Paulo participou em 2004 da comédia "Surto", como a impagável Dona Hermínia, a tal mãezona do monólogo, quando ainda era estudante de teatro. Ficou fixo no espetáculo por cinco meses — “Foi como um estágio para mim”, diz —, até concluir o curso e montar uma peça própria, "Infraturas", que cumpriu temporada de oito meses.
Novamente desempregado, lembrou-se de Dona Hermínia e escreveu "Minha Mãe é uma Peça". A mãe de Paulo, Bea Lúcia, já foi figura fácil. “Ela foi proibida de ver a peça. Não agüentava mais vê-la”, brinca o ator niteroiense, de 28 anos, que demora 40 minutos para ‘virar’ Hermínia. “Chego duas horas antes é um ritual: me maquio, rezo, acendo incenso e tomo chá antes”. Receita de sucesso.
Teatro Leblon. Rua Conde de Bernadote 26, Leblon (2511-8857).
Autor da coluna:
ANDERSON SCOT
Um comentário:
Vou assistir And... indicação sua é sempre um prazer atender...
Abraçus...
FR
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